terça-feira, 20 de setembro de 2011

Descobrimento do Brasil em tempos de facebook

Para os que gostaram do post anterior, é só clicar aqui e ler como teria sido o descobrimento do Brasil

A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EM TEMPOS DE FACEBOOK

Pessoal, aqueles que se interessarem em saber como poderia ser a comunicação entre a família real portuguesa durante o período pré-independencia, no facebook, clique aqui

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ÍNDIA ANTIGA - PROFA. SALETTE - 1º ANO

ÍNDIA ANTIGA - HISTÓRIA

A invasão da Índia por tribos árias, por volta de 2000 ou1500 a.C., inicia o período histórico propriamente dito. Os árias, povos nômades vindos do Iran, Ocuparam a região do Punjab e dominaram a já decadente civilização dos hindus, absorvendo-lhe numerosos elementos. Tem início então o Período Védico (c. 1500-c. 500 a.C.), narrado nos Vedas, hinos sagrados de diferentes épocas, escritos em sânscrito. O Rig-Veda descreve as lutas dos árias contra os drávidas, no Vale do Indus, proporcionando uma idéia sobre a vida e sociedade desse tempo; os três outros Vedas --- Sama-Veda, Yajur-Veda e Atharva-Veda ---, seguidos pelos Brahmanas Upanichades, narram a fase da conquista da Planície Indo-Gangética, quando, através da síntese ário-dravídica, surge o Hinduísmo, com sua sociedade dividida em castas e varnas ou ordens. O Período Védico se encerra no final do séc. VI a.C., quando surgiram novas ideologias e religiões que transformaram o ambiente intelectual do país. Entre os vários reformadores religiosos que pregaram novas orientações dentro do contexto do Hinduísmo, destacam-se Buda, filósofo e reformador social, e Mahavira (540-468 a.C.), último profeta jaina, que deu origem ao Jainismo. Tais pregações encontraram ambiente propício entre os magádicos, em franca prosperidade comercial.

Império Mauria
Os persas, sob Ciro, o Grande, e Dario I, anexaram a região do Indus. Os gregos, com Alexandre Magno, ocuparam, de 327 a325 a.C., o Punjab e o Sind, anexando vários reinos hindus, como os de Taxila e Porus. O Império Mauria foi fundado por Chandragupta Mauria, que derrotou os filhos do rei Nanda e expulsou os gregos do Punjab, tornando-se senhor de Mágada. Deteve as invasões das forças de Séleuco, em 305 a.C., levando-as em bater em retirada. Chandragupta foi sucedido por seu filho Bindusara (298-c. 274 a.C), que expandiu e consolidou o Império, e por seu neto Asoka, o "rei monge", que dominou o Kalinga, ocupando toda a Índia, com exceção dos reinos de Chola e Pandya, do Sul. Asoka foi o maio e o mais famoso dos soberanos da Índia. Seus editos, gravados em rochas, mostram-no como adepto do Budismo. O Império Mauria não sobreviveu por muito tempo a Asoka. Não se sabe se seus sucessores governaram todo o império ou apenas partes dele. Finalmente, em c. 185 a.C., Pushyamitra, comandante militar, assassinou seu senhor, fundando a dinastia Sunga (185-72 a.C.).

Invasões estrangeiras
A queda do Império Mauria foi imediatamente seguida por uma série de invasões estrangeira procedentes do Oeste. Os primeiros invasores foram os gregos do Reino de Bactria, que, sob Demétrio II, ocuparam a parte oriental do Império Macedônio no início do séc. II a.C. Mas a resistência local acabou por confinar o domínio grego ao Punjab. Após a morte de Menandro, seu mais famoso governante, o reino helênico enfraqueceu-se gradualmente devido aos ataques dos sakas ou citas, deixando forte influência nos campos da Astronomia e da Escultura. Os citas, procedentes da Ásia Central, expulsaram os gregos da Bactria e, por volta de 80 a.C., exerciam o controle sobre o Punjab. Os citas, que inicialmente se associaram aos palavas, sofreram gradual processo de indianização e a dinastia por eles fundada durou até o final do séc. IV d.C., quando foi destruída pelos guptas. Os mais poderosos invasores dessa época, os kushans, antigos yueh-chih, derrotaram os citas, e sua Segunda dinastia teve em Kanishka o seu maior representante, grande defensor do Budismo.

Dinastias Nacionais
Após os maurias, projetaram-se no Decan os andhras ou satavahanas, que alcançaram o apogeu no séc. II d.C. Adeptos do Budismo de protetores da literatura pra crítica, de forma vernácula, popular, os andhras apoderaram-se do Malwa e iniciaram longa luta contra os citas do Gujarat, cabendo a Vikramaditya derrotá-los. No Reino de Kalinga, Kharanvela, adepto do Jainismo, alconçou grande poderio, tendo combatido os andhras e tomado Pataliputra aos sungas. No sul permaneceram os reinos tâmiles e no Norte coube aos bharasivas derrotar os kushans e restabelecer o poder imperial. As dinastias nacionais restauraram a autoridade imperial e o sistema nacional ortodoxo, favorecendo o renascimento da cultura sanscrítica.

O Império Gupta e a Índia Clássica
Após invasões estrangeiras, a história política do país conheceu um período de relativa obscuridade, situação que permaneceu até a ascensão de Chandragupta, fundador da Dinastia Gupta, em 320. Seu filho e sucessor Samudragupta (c. 340-380), que realizou conquistas no Norte e no Sul, foi grande protetor das artes e da Literatura. O Império Gupta alcançou seu apogeu sob Chandragupta II Vikramaditya, filho de Samudragupta, que expandiu mais ainda o império com a conquista do Reino Saka, de Ujjaim, e outros territórios. Após os reinados de Kumaragupta I e Skandagupta, o período imperial dos guptas terminou, embora a família tivesse continuado a governar com autoridade reduzida durante séculos. O império dividiu-se e surgiram novas dinastias.

Novas Invasões e as Rivalidades Dinásticas
No início do séc. VI, os hunos brancos ou eftalitas conquistaram a maior parte do país. O chefe huno Toramana e seu filho Mihiragula mantiveram a supremacia até o final do reinado deste último, quando o gupto Baladitya repeliu os hunos no Ganges. Em 533, Yasodharman restabeleceu a supremacia hindu na Índia Ocidental. No séc. VII, Harshavardhana (606-647), de Thamesar, grande protetor das letras e adepto do Budismo, tentou constituir um império, obtendo êxito apenas na Índia Setentrional. Após a morte de Harshavardhana, o Norte do país subdividiu-se em diversos Estados, destacando-se os governantes das dinastias Pala, Sena, Rajpute, Chalukia e diversas outras. No Sul, além dos chalukias, predominaram os rashtrakutas, e no extremo sul, os três reinos tâmiles --- Chola, Pandya, e Chera --- foram tomados pelos palavas, cujo apogeu ocorreu em fins do séc. VI. Os palavas dominaram até o final do séc. IX, quando cederam lugar ao império dos cholas, os quais, sob Rajaraja I (985-1014) e seu filho Rajendra (1014-44), controlaram não apenas o sul da Índia e o Ceilão como enviaram uma expedição naval à Indonésia e Malaia (atual Maláisia).

Domínio Islâmico
Primeiro Período. A expansão árabe na Índia iniciou-se com a conquista do Sind (712), mas somente consolidou-se após a ocupação da região hoje correspondente ao Afeganistão. Estabelecidos em Ghazni, no final do séc. X, escravos turcos começaram a realizar incursões no Punjab. Muhmud (971-1030) estendeu o domínio da Mesopotâmia ao Ganges e da Transoxiana aos desertos de Rajputana. Os descendentes de Muhmud foram expulsos de Ghazni por um poder muçulmano rival, os shansabanis de Ghor, e forçados a refugiarem-se no Punjab. A conquista efetiva veio com o Mahamed de Ghor, que derrotou definitivamente as forças hindus do soberano Rai Prithwiraj, de Delhi, na Batalha de Taraori (1192). Após o assassino de Muhamed (1206), um de seus generais, fundou a dinastia dos reis-escravos, de Delhi. Assim surgiu o Sultanato de Delhi, que durou até 1526, quando Babur lançou as bases do Império Mongol.


CHINA ANTIGA - PROFA. SALETTE 1º ANO

CHINA

 Aproximadamente no mesmo período em que importantes civilizações se desenvolveram no Oriente Médio, também surgiram no extremo Oriente alguns povos criadores de grandes culturas. Esses povos foram contemporâneos dos povos do Oriente Médio, mas não tiveram muito contato. A distância e as dificuldades de comunicação fizeram com que se desenvolvessem isoladamente.

O Império do Meio
A China foi uma das primeiras civilizações da humanidade. Segundo lendas e tradições chinesas, o Vale do Rio Amarelo era habitado por agricultores e artesãos desde 3.000 a.C. Cultivavam milho e criavam animais, como cães, porcos e cabras. Sabiam fundir o bronze para fabricar armas e outros utensílios.
Como os egípcios, desenvolveram técnicas para o controle do regime das águas do rio, como a construção de diques e canais. Como precisavam de muita força de trabalho para essas obras, as comunidades agrícolas uniram-se sob uma mesma autoridade política, sendo os membros da família Chang os primeiros governantes com existência histórica comprovada por achados arqueológicos. Essa dinastia reinou sobre a China entre 1.500 e 1.027 a.C.
A família Tchen subjugou os Chang e governou até o século III a.C., estendendo os domínios chineses até o Vale do Rio Azul.Disputas entre famílias nobres eram constantes e dividiram o país, que tornou-se vulnerável a invasores mongólicos, vindos do norte. Mas em 221 a.C., o soberano Che Huang-Ti, de Quin(ou Tsin), submeteu os rivais e proclamou-se imperador da China, instituindo a partir daí, um mesmo sistema de escrita para todos os chineses, minimizando a influ6encia dos dialetos na desunião entre os diversos povos. Também aplicou um sistema único de pesos e medidas, abriu estradas e, com isso, impulsionou o comércio que, por sua vez, desenvolveu as cidades. Um eficiente sistema de arrecadação de impostos garantiu ao imperador recursos para manter um exército profissional.
Para afastar a ameaça de invasões ao norte, construiu a Grande Muralha, entre 215 e 210 a.C.
Uma variante do nome Quin deu origem à palavra China, mas os chineses chamavam sua terra de Império do Meio, pois a consideravam o centro do mundo. Os sucessores do soberano de Quin justificaram tal sentimento, transformando a China num império tão vasto e poderoso quanto o Império Romano, que na mesma época se estendia da Península Ibérica à Ásia Menor.

As Classes Sociais
Os imperadores eram considerados Filhos do Céu, intermediários entre a divindade e o povo. Oficiavam as cerimônias religiosas públicas mas, na prática, a autoridade política dos ministros e outros funcionários letrados era maior que a dos imperadores.
Os administradores, chamados de mandarins, organizavam o trabalho da população, fixavam preços, coletavam impostos e estabeleciam o calendário de atividades e festas. Escreviam tratados comerciais e poesia; aprimoraram a caligrafia sobre tábuas de bambu e rolos de seda.
Menos prestígio tinham outras duas classes, a dos militares e dos comerciantes e membros do clero.
Na base da pirâmide social estava a massa de camponeses e artesãos urbanos. Aqueles trabalhavam nas terras do Estado, na construção de diques e estradas e nas minas de ferro e sal. Estes, aglomeravam-se em bairros pobres das cidades muradas, em casas de bambu e madeira.

A Economia e as Invenções
Desde 700 a.C., os artesãos chineses dominavam a arte de fundir o ferro e faziam vasos e objetos de marfim, jade e porcelana. A produção artesanal tomou grande impulso na dinastia de Han (206 a.C. a 221 d.C.). Em cerca de 120 a.C. os chineses aprenderam a tecer com os fios do bicho da seda, criado em plantações de amoras.
No século II a.C. inventaram o papel e passaram a usá-lo para imprimir livros, dinheiro em notas, fazer leques e até janelas. Também foram os chineses que inventaram a bússola e a pólvora, sob a (906 a 1.279 d.C.); e criaram a primeira forma de impressão, a arte de entalhar figuras e letras sobre uma superfície de madeira que, recoberta de tinta, permite reproduzir as imagens em folhas de papel ou outro material: era a xilogravura, precursora da imprensa. Como vemos, os chineses deram contribuições extremamente importantes para o progresso da humanidade.
Suas mercadorias eram cobiçadas pelos ricos do Império Romano e os chineses, por sua vez, cobiçavam os cavalos da Ásia Central. Os mercadores árabes monopolizavam essas trocas comerciais e, em caravanas de camelos, levavam os produtos chineses até Damasco e Antióquia, na Síria, e Tiro, na Fenícia: cidades dominadas então pelos romanos. Essa rota era chamada de Rota da Seda e foi por ela que, em 57 d.C., o budismo entrou na China, vindo da Índia, bem como o pensamento chinês saiu para influenciar as demais civilizações do continente asiático.

A Cultura e Confúcio
Enquanto a sociedade evoluía, aumentava a diferença entre pobres e ricos. No século VI a.C., o pensador Lao-Tsé condenou a situação, enfatizando que o desejo de adquirir, e não de cooperar, afastava o homem do caminho da harmonia consigo mesmo e com os outros. Caminho é TAO em Chinês, daí o nome taoísmo para o ensinamento filosófico-religioso de Lao-Tsé. Para ele, a harmonia se encontra no equilíbrio entre dois princípios que se completam: o yin, elemento feminino passivo, representado pela lua e pelo céu; e o yang, energia masculina ativa, simbolizada pelo sol. A partir dessas idéias, os chineses desenvolveram um conjunto de teorias na medicina, com o uso da acupuntura.
Confúcio, mandarim que viveu entre 551 e 479 a.C., criou outra doutrina, segundo a qual se consegue a sabedoria seguindo a experi6encia e os ensinamentos dos antepassados e dos grandes monarcas. O confucionismo instruía os poderosos a governar com moderação, amor ao próximo e culto aos antepassados.
Já para os seguidores do legismo ou Escola das Leis (século IV a.C.), guerra e disciplina eram formas de fortalecer o poder imperial. O confucionismo influenciou os soberanos da dinastia Han e o legismo se popularizou nos períodos mais tensos e difíceis.
O império se manteve por mais de 2.000 anos, até a proclamação da República em 1912

DOCUMENTÁRIO SOBRE ANÍBAL




MAQUETE DE INDÚSTRIA - 3º CICLO/2ª FASE

Os alunos que estão com dificuldade para encontrar imagens de industrias para confeccionar as maquetes podem se inspirar nas imagens abaixo. Lembrem-se que o livro didático também tem alguns exemplos.